Nesse ano foi para um sítio nunca antes pensado. Não sabia o que esperar, o que iria ver, e o que iria sentir.
A percepção do calor e da hospitalidade foi excelente, aparentava ser algo inesquecivel. E foi.
Não foi suficiente para ser logo entendido, olhares que só os outros entendiam, reacções que alheios entendiam. Quando foi percebido, começou a dominar as acções diárias, começou a tornar-se um hábito. As frases não precisavam de ser acabadas para ser entendidas, o olhar formava diálogos. Mas tudo superficial e distantes. As piadas surgiram, os comentários. Poucos foram os toques, mas um deles foi de tal forma forte que ficaria ali todo o dia. Mas não era real, não parecia, era aquilo e nada mais, não ia passar daquilo. Tecnicamente não podia passar daquilo.
Pareciam reacções banais, do momento. Mas secalhar não iriam ser.

Acho sinceramente que só depois, só passado uns dias pensamos no que não dissemos e no que não fizemos... you know :)
ResponderEliminarAcho que o problema também pode ser por isso, se nós fizessemos ou dissessemos tudo o que queriamos, podia ser mais fácil. Ou também secalhar a ideia nao é dizer tudo...
ResponderEliminarMas sim, depois, vendo as coisas de fora, percebemos as coisas e pensamos sobre o que deviamos ter dito ou feito... you know too
O amor é mesmo assim...Há sempre coisas e palvaras que ficam por fazer e por dizer. E há coisas que não conseguimos dizer, porque o que sentimos transcende qualquer palavra que possa existir no nosso vocabulário...Há sentimentos que de tão inexplicáveis que são não podem ser ditos, mas apenas sentidos e demonstrados através de actos :)
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