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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Às vezes

Senti um enorme conforto quando me deste o beijo na testa e na cara. Senti que era isto que precisava naquele momento depois de tudo. Senti que ias quebrar toda a minha rotina. Senti mal.
Há momentos que são únicos e fazemos deles coisas que não têm fundamento, coisas que desejamos repetir vezes e vezes sem conta e querer mais, muito mais, sem motivo, sem razão. Mas aquilo que nunca tinha percebido é que existem coisas que são únicas no momento, que vamos falar daquilo para sempre, mas que não têm continuação, e não podemos esperar demais de uma situação que não tem novos contornos.
Tinha mudado a minha opinião quanto a tudo isto, e continuo a mantê-la.
Foste demasiado imprevisivel. Eu esperava e merecia mais. Tu decidias e decidiste tudo o que aconteceu, poucas coisas fui eu a decidir. Acho que depois de tudo tomaste a decisão certa. Sempre acreditei que havia coisas que não se interligavam por muito que tudo se fizesse, e passei a acreditar muito mais nisso.
No fim, apesar da boa disposição e da cumplicidade a minha intuição não falhou, sabia que quando fosses ias para sempre e até consegui lidar bem com isso.
Afinal querer não chega, afinal é preciso que se seja compatível.
Não é uma má história, é uma história que deu para perceber muita coisa, onde consegui perceber aquilo que é possível acontecer com cada pessoa que aparece na vida. É verdade que vou sentir saudade, mas há pessoas que deixam mais saudade, há pessoas mais importantes. Tu podes ir e vir as vezes que quiseres, porque vai-me ser indiferente.
Às vezes é preciso viver as situações para as perceber, às vezes é preciso falhar uma vez para não falhar mais, e não só as vezes, mas sempre quando se aprende cresce-se, mas isto de facto não é para todos, é so pa alguns...
Às vezes é preciso sentir, ter a capacidade de percebermos o que a outra pessoa está a sentir mesmo sem o dizer, mas sendo bom, ou não.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Just walk

Se pensar no passado vou pensar nele desejando fazer e dizer tudo o que não fiz e disse. Vou desejar voltar atrás. Já senti imensas emoções, já ri, já chorei, já gostei, já odiei, já desejei, já abracei, já tudo! Já quis ficar naquele momento toda a vida, e muitas das vezes desejo tanto que dava tudo para o viver de novo. Mas se hoje me perguntassem se queria voltar atrás, eu iria responder que não. Não porque hoje sou o que sou porque já vivi tudo aquilo que hoje talvez me arrependa ou não. Não porque sou feliz assim.
Poderia pensar que fazia as coisas de maneiras diferentes se voltasse atrás. Mas não posso viver na sombra do passado, porque passado é passado e é apenas só isso.
Tudo o que já vivi fez-me aprender a lidar com as situações, tornou-me uma pessoa forte, com ideiais, metas, objectivos, criei em mim um bloco, o bloco que separa o passado do futuro. Um bloco que divide o que queria do que quero, do que sonhei e do que sonho agora. Esse bloco separa as pessoas que fizeram parte do meu passado e que já não fazem parte do meu presente, e não farão parte do meu futuro, das que sempre fizeram parte e das que aparecem depois.
Se tenho saudades? Talvez. Mas se eu não for posssível separar o que já aconteceu do que está a acontecer nunca se consegue andar em frente. E eu já o comecei a fazer. Se a sensação é boa?  É óptima, todos o deviam fazer. Obrigada a este que ficou comigo quando tudo de bom ou de mau aconteceu. Obrigada aquele que passou comigo bons momentos mas seguiu um rumo diferente do meu. Obrigada aos que vão e vêm e estão sempre prontos a contar as novidades. Obrigada aos que foram e já não voltam, mas que mudaram o rumo da minha vida. Obrigada aos que apesar da distância ou do dia-a-dia não permitir um contacto diário estão lá incondicionalmente. Obrigada a todos os que já fizeram parte, os que fazem parte e aos que ainda virão e farão parte.
Hoje tenho planos, tenho ideiais. Hoje quero o verão. Quero chinelos, calções, bikinis e óculos de sol. Quero sonhos e desejos. Quero abraços, fotos, momentos. Quero diversão e loucura. Quero os meus amigos. Quero música e saídas. Quero a liberdade. Quero fazer o meu caminho, longe de tudo o que é mau. Quero fazer um bilião de coisas.

Vou andar para longe sem olhar para atrás num passo normal e a agir com o enorme sorriso na cara, provavelmente com músicas nos ouvidos, sem pensar no que tive para dizer ou fazer. E a meu lado estão os que querem viver comigo esta aluciante aventura. Eles são doidos por estarem aqui e eu sou doida por querer que eles fiquem comigo. Mas se só os doidos vivem, eu quero ser doida ao ponto de viver ao máximo.
E no fim de tudo isto, sinto-me livre, espontanea, e pertenço ao meu mundo, única e exclusivamente a ele, e quero fazer aquilo que sempre quis fazer sem regras nem limites.